Quando o Sol vai dormir
E os sapatos já não se arrastam
Ela volta a sorrir
E percorre toda a casa
Seus passos já não marcam a terra
Sua voz não pode ser escutada
Com tudo, quando o barulho encerra
A sonhadora criança encantada
Na cozinha, derruba a louça
No curral, atiça as vacas
Com o amanhecer
Ela sempre volta a dormir
No brilho, os vivos
Já não lhe sente aqui.