Para me livrar da dor atroz que me consumia.
Depois da luta de uma noite inteira insone.
Sai para rua naquela hora ainda vazia.
Esgotado louco a correr e a gritar teu nome.
Tombei febril rezando trêmulo aos teus pés.
E tudo que podia era franzir o cenho.
Já derrotado por tão humilhante revés.
Com a certeza que hoje nada mais tenho.
Preso agrilhoado em delírio fantástico.
De férrea vontade, que sádica me prendia.
E mesmo sofrendo permaneci estático.
Sempre mercê de tua doce vilania.
Esse desejo que a minha débil mente invade.
Que em febre arde alimentando essa crença.
De ser teu escravo mesmo contra a tua vontade.
Seguindo-te os passos te carregando qual doença.