A algo de belo no sofrimento, na dor, não sei exatamente o que é, mas se eu fechar meus olhos, eu vejo lá no fundo, essa beleza, é como um dia de outono, há vento, forte, o cabelo não para, lenços saem voando, o chão do coberto de folhas secas, e nas árvores, é possível ver as novas já vindo; e lá, naquele dia de outono consideravelmente frio eu te vejo... Confesso que parece um sonho, e se for, que ninguém me acorde; tu vem até mim, sorri, e me da um doce beijo na ponta do meu nariz gélido, e sussurrando me fala \"não é o fim, mas há esperança\", e após um longo suspiro, eu estou sozinha no outono.