FLORES OU ESPINHOS...
Partiste sem sequer dizer-me adeus...
A gelada manhã foi testemunha
D!Uma agrura amarga que eu não supunha
Espreitasse qualquer dos fados meus!
Segui-te sempre... Tua arte me impunha!
Não sabes de mim... Porém não importa,
O destino em nossos atos se aporta,
E escolhas trarão flores ou espinhos!
Porém, tens para sempre o meu carinho!
São prenhes dele as liras que te mando...
Vêm do cofre d!Alma... D!um escaninho!
Declame-as recordando de nós...
Faz de conta que inda sou eu cantando
A te versar esta saudade atroz!
Nelson de Medeiros
Cachoeiro de Itapemirim (ES) 24/08/2021