AS INTERMITÊNCIAS DA VIDA
Com começos e tropeços, vai-se levando a vida
Com a certeza de que o fim dela, não terá vinda
Faz-se o destino, com os mesmos caminhos que a ironia
Com a alegria do vir e a tristeza do ir, essa monotonia
Nos caminhos da vida, surgem os encontros
E nos desencontros, as saudades dos que foram nossos
Tantos anos depois, as memórias voltam
Porque o tempo que passa, não revolta
Quando penso em ti, sinto a saudade
Do tempo que ainda falta, para te saudar
Longe da vista, perto do coração
Porque quem não se esquece, faz a oração
Autor: Joaquim Matusse