De inicios e recomeços
Não quero ser igual
Não preciso de metáforas
Preciso ser direto e claro
Afinal, não é isso que falta ao mundo?
Insistimos em nos mascarar
Não preciso ser mistério
Estou cansado de interpretações
De decifrar
Só quero viver o agora
Sem correntes, sem receio
Não quero ler ninguém
Não quero palavras bonitas
Ser metafórico não combina
Com a verdade que trago
Ser poeta não me cabe
Apenas escrevo o que me convém
Opiniões deixo guardado no bolso
E ao passo do tempo
Volto e escrevo tranquilo
Quando nada me impede
Nem mesmo sua prepotência e arrogância.