Eterno amante
De linhas tortas
Coração e mente
Tsunami sem precedestes.
Era do amor, da luxúria
Distância, incompatibilidade
O fruto da flor, do amor
Jazem espinhos, trás a dor.
Nuvens nebulosas
Relâmpagos cortam o céu
Gritos e sorriros, todos molhados
Estou à parte sob o telhado.
Até que ponto aguentarei?
Ver a vida, o movimento
Tudo ao meu redor
Carrossel inquieto.
Quando me deixei levar?
Quando fui resgatado?
Me arrancaram, secaram
Contudo, ainda havia a goteira.
Então não sou mais?
E quando fui?
Onde mudei?
Regaço acolhedor.
A luz ainda perpassa?
As pessoas ainda correm?
O amor ainda é bom?
O amor ainda mata?