Perdida, vontades mortas
Levada pelas incertezas
Transitando, em bambas cordas
Há, uma rebeldia sarcástica no imo
Nada do que faço, possui um final
Tecidos rotos, horas sombrias, páginas vazias
Nada mais anseio, tudo, torna-se banal
A vida, escorre líquida...
Em concha, tento contê-la
Pergunto-me. Para que, afinal?
Sinto que pouco aprendi, apenas, contos de areia...
O hoje, leva-me para longe de mim
E a velhice, quase toma conta...
Sonhos, são miragens
O deserto vem habitando por aqui...