A criança que habita em mim precisa de cura
É como se ela estivesse aqui, com o olhar curioso e perdido, esperando algo bom acontecer
E algo bom não acontece
Não aconteceu quando devia
E ela não pode ir embora, tampouco eu quero que vá
A criança que eu fui, ainda é,
minha dor, sempre presente
E eu quero abraçá-la, porque ninguém abraçou
Quero explicar que o mundo é mal, mas que o amor é bom
Eu ainda amo com dor, a criança que eu fui
Eu ainda sofro na espera que a cura aconteça
E que ela descanse, sorrindo e em paz
Sem sentir o peso da falta de amor.