Não consigo dor fingir
Quando eu faço poesia
Se sofro então por amor
Não invento fantasia
Desculpe grande Pessoa
Amo sem anestesia
Se versejo o que não sinto
Se é dor descompreendida
Eu sinto só que então minto
Uma dor mal resolvida
É o problema da dor
Ela deve ser sentida
E fugir da dor do amor
Para mim é covardia
Amo desde o acordar
Até o ocaso do dia
Amo tanto sem parar
E tudo vira poesia
E sem medo ou fingimento
Com dor e muita paixão
Amo desde o bom amigo
Ao meu caríssimo irmão
Não preciso nem listar
A dona do coração
Amo a bela natureza
O sorriso da criança
Todas cores da floresta
O mar e sua lembrança
A minha amada família
O acreditar, a esperança
Meu verso tem compromisso
Com a minha inspiração
É ele tão verdadeiro
E não tem enganação
Fingir o meu sentimento
Só macula a emoção