Somente a própria sensação
acalenta seu solitário coração,
afogado em profunda egolatria,
acreditando, apenas, em sua maestria.
Com seu ego crepitante
segue, exclusivamente, confiante
em sua, onipotente, verdade,
mera impressão covarde.
Não há doutrina que justifique
as decisões solitárias, sem interações,
sem discussões ou contradições.
Não há exclusiva mente pensante,
que, incólume, exclua as divergências,
sem prejuízos ou consequências.