A tarde era escaldante com uma leve brisa de verão
O céu era tão azul e o sol brilhava como nunca
Mas os meus pensamentos e minha solidão os desprezavam
Entreguei me ao escuro do meu quarto que por sua vez cobria o meu pranto
Minha carne febril havia sido devastada por vermes
No meu pálido peito jazia pulsantemente um coração
Que fervia quando o tocavam
Que ardia quando iam-se dele.
Pobre rapaz! Tão incrédulo de si...
Suas mãos feridas estavam cansadas
Cansadas de tentar por um fim
Um fim em suas palavras
Lucidamente chora repetindo o que outrora embriagado ouviu
Não as escarneças no meu rosto
Pois o meu tinteiro está vazio
E não posso reescrever nada!
Na insuficiência do meu caráter PADEÇO
Até os espelhos já não me refletem mais
Me custa acreditar, pois estou cego!
Peno perante as ofensas
Porém sorrio, pois vieram de ti, \"meu amor\".