Acordo mais um dia, tomo um café com tua ausência,
Acordo e tento sentir tua presença... Oh demência!,
Me viciei em teus beijos, teu corpo, tua raiva... teus ruídos,
Me viciei em tua voz, teu sorriso, tua frieza... teus gemidos,
Eu me viciei em Você...
... Mas aprendi...
Que mais fácil é receber agrados de um canhão,
Do que de ti...
Sento na mesa e tento segurar tua mão, mas não estás!
Te abraço com forças, a ilusão de abraçar a água, se desfaz!
Procuro beijar teu espaço vazio...
e não há ninguém... só acho frio...
Mesmo que acorde os dias contornando outra pele,
Respirando outro alento...
Me surpreendo procurando um corpo que te modele,
Ou até sentir teu aroma no vento...
Tua grande indiferença me desgasta, me mata, me desfaz...
Intento cada dia preencher o breve espaço em que não estás...
Não imaginas quanto sinto tua falta... Quanto vou perdendo a fé...
De voltar um dia acordar sentindo meu \"Cheirinho Doce de Café...\"