Tiago Albano

Velha companheira

Às vezes, me sinto tão só

Que nem vejo mais solução

Minha alma entra em desespero

Sinto aperto no peito

Nenhuma lágrima vai ao chão

 

Triste? Talvez

Sozinho? Cada vez mais

No entanto, fortaleço-me

E como um lince atrás da presa

A solidão tento deixar pra trás

 

A maldita me persegue

Por onde quer que eu vá

A solidão já é uma amiga

Uma velha conhecida

E já estou prestes a me acostumar