Sobras…
Quando os alísios assoviarem
A cortar o calor que lhe aquece
Arrepios invadirão tua tez
Sentirá sabor amaro, verá, nada apetece
Buscará em nossas lembranças
Alívio para o fadário
De nós, restaremos apenas nuanças
Como cenas, de um imaginário...
Saudades, abraçarão nossas noites
Outros abraços insólitos, estarão em tua volta
Sussurros aos teus ouvidos, serão açoites
A lembra-lo de minhas mãos cálidas, e suas rotas...
Foi, tanto amor! Que tornou- se indelével
Do que vivemos, sobram eflúvios
Desejos indômitos gerarão engôdos
Lágrimas em mim, são como o dilúvio...
Ema Machado