Lírio Reluzente

NA PRAÇA

 

Madrugada fria e gelada

No mesmo banco

Na mesma praça

Mas não há flores 

Nada era igual

Estou triste 

Cadê meu lírio?

Estou sozinho?

É um martírio 

Minha alma grita

Oh quão cruel é o destino

Eu me vejo atormentado 

O violino chora

A melodia interrompida 

A platéia foi escassa 

A lua era o único brilho

Mas veio o eclipse maldito 

Me sinto num limbo vazio 

Queria você aqui comigo 

Cada passo é um choro vazio

Sangro mas não sinto