NA MESINHA DO BAR
Quase menina moça,
Ares de moça mulher
Idade real não esboça
Sai numa noite qualquer
Vai se despreocupar
Está pra o que der e vier
Pra uma mesa de bar
Beber o quanto puder
Tanto faz a canção
Que a banda se dispuser
Pouco importa o refrão
Nem oque ele disser
Não concilia o sono
A vida noturna é mister
O corpo recusa um dono
Entrega à quem convier
Se rivaliza e concorre
Sem \"seu homem\", sequer
\"Faz amor\", vive e morre
Como o amante requer
Não leva casos à sério
Aceita o que lhe propuser
Não se fia em mistério
Nem liga se alguém o souber
Assento com ela á mesa
Parece ser o que quer
Nao falto com delicadeza
Censuro quem mau lhe fizer
Procuro saber da sua vida
Dos sonhos se acaso tiver
O motivo da vida \"bandida\"
E a família, se ainda houver
Sincera é a sua resposta:
- vaidade de homem e mulher
É fazer aquilo que gosta
Sentir prazer onde ele estiver