MaurĂ­cio o poeta

O VERBO

O Verbo

Fio de esperança
Recordações de um aprendiz
Na busca do lúdico
O encontro da idade sem razão
Talvez uma vez inclemente
A verdade aflorada
Na pele do infante
Uma verdade cristalina
Como a estrela tão longe
Para o toque sem choque
E ao mesmo tempo tão perto
Para o vislumbre dos olhos
Na ótica da visão
No universo do coração
Tudo tão placidamente vivo
Em todos, as direções
Da visão constante de nossa razão
Fio de esperança, doce lembrança
Do futuro promissor
Pois a conjugação da poesia
Fria, estática no encontro
Sem vida, sem sentido
Sem o sentido do louvor
Pois no princípio era o VERBO
E o VERBO é o SENHOR.