Quanta maravilha
O olho nos mostra
Quanto engenho emprega
O corpo que anda
Perfilados no céu
Os mistérios da noite
Que em forma de estrela
Sem que pouco se note
Haja visto o cosmo
Há um ser que manda
Gravidade suspensa
Em um tempo que anda
Sem esforço pra tanto
Só entenda o enredo
Com as cores a aurora
Dançando sem medo
Como então grão de areia
Eu me vejo rodando
Basta ter uma vida
Pra entender o engenho
Os corais, que de longe
Como flora se expandem
No sopé do monte
Como a neve caindo
Há quem possa descrever
A beleza dos dias
Pois da mente nasceram
Os engenhos do tempo
O mistério do espelho
Escondendo segredos
Lá no alto a águia
Voando sem medo
Sem olhar para o ontem
Há um tempo que anda
Serpenteando por veias
Há um sangue que pulsa
Sem que possa entender
Há um ser que manda
Com a arte da vida
Ali tudo se aprende
Quando estiver sem norte
Sem saber pra onde
Basta olhar a engrenagem
Que rege o mundo
Olhe a foto estampada
Na beleza dos montes
Ainda há muito a entender
Além do horizonte