Todos os dias o fato se repete, o hábito, ou o amor, juntos ligados se repetem, se completam, dançam.
O amargo café ? beija meus lábios e desce quente por entre minhas entranhas.
Ele aquece meu corpo que estremece!
Estremece de prazer, do sabor, do cheiro, das lembranças de uma vida...
A vida escorre ano após ano e ele, o café ? nunca me abandonou.
As companhias, minhas e dele é um mero detalhe... todo e qualquer prazer que eu sinta, rego com esse líquido precioso que me vitaliza...
Meu querido café! ?
Bárbara Guimarães
D/A 9610/98