O ser humano
é um infiel detrator,
que não resiste
diante da própria dor.
Em sua redenção,
adicto enganador,
procura omitir a dor
sentida no coração.
Fingidor, insistente,
mente, contundente,
sobre a dor persistente,
que, sem paz, se ressente.
Lentamente, vem à mente
a verdade premente,
que instiga seu consciente
a crer na dor inerente.
Ao assumir a dor que sente
expõe a sua humanidade
e tão óbvia fragilidade,
que, laconicamente, assente.