Descanso, mais que merecido,
esse é o maior sentido,
ainda que paire dúvida,
sobre o que fazer.
É um imaginar gostoso,
que faz ser bem engenhoso,
ainda que surja imprevisto,
para poder comprometer.
Ah, doce e tranqüilo sono,
que provoca um abandono,
ainda que o essencial,
possa ser um simples cochilar.
Entre o pensar e o fazer,
há sempre o merecer,
ainda que algo modifique,
o que se espera confirmar.
Cada dia é um passo dado,
que provoca mais e mais agrado,
ainda que possa não parecer,
de boa e melhor compreensão.
É assim o gozar as férias,
com sorriso escancarado ou cara séria,
ainda que a viagem não aconteça,
por qualquer situação.
Então, no descanso da labuta,
não há mais sábia conduta,
do que se dedicar à paz.
E nesse emergir de alegria,
dá ao amor, o desejo de cada dia:
- Tô em férias, bom demais!