Richard

Nietzsche, sim, acabou me matando

Dias de hoje, ainda existindo.

Morte do eu já aconteceu

Amanha, posso cair morto.

Ninguém sabe o dia de amanha

Depois da morte, vieram espinhos.

Grande, afiados, no fundo de minha alma.

Incapaz de amar, viver e perdoar.

Mas, nada mudou.

Agora, forte não sou.

Si próprio é impedido

Sentindo se apenas mais indefeso

Sendo abatido pelo medo

O que me matou me tornou mais fraco mesmo