Semear o amor
Ser bom lavrador
No advento do tempo
Todo valor do momento
Se árido é o coração
No sulco do arado chão
Faço a boa semeadura
Ainda que em terra dura
Nesse tempo raro me destino
Faço plantio do amor genuíno
Lavro, livro, cuidadosamente
Livro, largo a rediviva semente
Nossa escolha rege a colheita
É nosso arbítrio a sementeira
Colhe-se é o fruto que se planta
Calca-se a sina, vida que se suplanta
E no futuro fazendo-se a ceifa
A sorte diz e a Justiça aceita
O joio insípido, a dor ou aflição
O grão do trigo, o gosto do pão
Nossa escolha rege a colheita
A sorte diz e a Justiça aceita
Ser bom lavrador
Semeando o amor