Pedra sobre pedra...
Foi com paciência ou não
Foi com muita dor talvez
Que construir esse edifício
Que hoje habita em mim.
Edifiquei-me, compus, construi
Esse monumento natural
Que é única e especial
Como todas as outras iguais.
Não tem como voltar à trás
Não se pode desistir
Precisamos continuar, seguir
Mas podemos sim, destruir
Deixar ruir o que envelheceu
E voltar a reconstruir esse seu novo existir.
Bárbara Guimarães
D/A9610/98