erhi Araujo

NÓ DO SILÊNCIO

Não te alcança um corpo inteligente, 
chegado à normalidade
não traz esperanças um corpo envolvente,
o clamado, pelas necessidades
e nas andanças um corpo delinquente
aos cuidados da promiscuidade
negas aventuranças, esse corpo resistente
colocados na fraternidade 
solidários a isto
contemplados por isto
vestem-se de humanidades....
vi, nas alianças de um corpo insistente 
os trançados de amabilidades,  
imas de esperanças no corpo delinquente
acordados e sem validades
no cais, desesperanças de um corpo insurgente
os voltados, contra as liberdades
mas, a elegância de um corpo resistente
encontrados na autoridade
se, de vingança for meu corpo indulgente
privado dessa maldade...
todos os pendurados 
todos os soldados
todos os aclamados, todos...
todos os esquecidos
todos os enfermados 
todos fingidos, todos...
tolos condecorados 
todos num só jazigo
todos os consolados
todos os coroados 
todos... amigos!
Todos os desesperados
Bobos e escolados 
Todos...
Mesmos os... contigo
Tao poucos e desalmados
Entorno do seu abrigo!
Todos, os desdentados
Todos os morridos
Todos os assaltados
Todos os empobrecidos
E, todos os ricos, bancos dos desempregados
Todos os bem vividos
Todos os feridos, rotos, salgados
Os banidos...
Salvo, os fingidos de salto em salto!

 

NÓ DO SILÊNCIO  

           erhi Araujo