Carlos Lucena

DRUMONDIANDO

DRUMONDIANDO

José
Vai No meio do caminho
E vai a Procura da poesia
A caminhar...
Na Ausência Do amor antigo
Parece que nos ombros suporta a dor do mundo.
Nenhum Campo de flores
Nenhuma Tarde de maio
Lhe  leva Além da Terra
Além do Céu.
Na Memória
Um Inconfesso desejo.
E a verdade se esconde
Em um Poema de sete faces.
Mas é O sobrevivente
Da Destruição.
Na Boca, um Segredo
No Confronto, um medo.
A Máquina do mundo
Não é nada Sentimental
Desconjuga o Verbo ser
 E não se pública em Nota social 
Nem se expressa no Livre arbítrio
Dos Desejos
Numa Canção final.

Tive a ousadia de pegar títulos de algumas poesias de DRUMOND para compor esta.

Carlos Tavares de Lucena