Maximiliano Skol

O MEU BAÚ

Coisas da alma tenho eu guardadas

Num baú da saudade, envelhecido,

Mas que se adapta bem para as sagradas

Recordações de um tempo usufruído.

 

Recolhi todas elas espalhadas,

Recupero-as de amor, enternecido,

E me renovo delas suscitadas 

O coração há muito emudecido.

 

Difícil, no baú, é escolher

Uma lembrança, aquela que me atraia,.

Dentre outras com intenção por esquecer...

 

É mentira... Se honesto eu não me 

traia

Cada uma por si é um benquerer

Que revive a minh’ alma que desmaia.

Tangará, 08/2019