Coisas da alma tenho eu guardadas
Num baú da saudade, envelhecido,
Mas que se adapta bem para as sagradas
Recordações de um tempo usufruído.
Recolhi todas elas espalhadas,
Recupero-as de amor, enternecido,
E me renovo delas suscitadas
O coração há muito emudecido.
Difícil, no baú, é escolher
Uma lembrança, aquela que me atraia,.
Dentre outras com intenção por esquecer...
É mentira... Se honesto eu não me
traia
Cada uma por si é um benquerer
Que revive a minh’ alma que desmaia.
Tangará, 08/2019