Eu precisava de e queria só um abraço,
Mas ela escondeu o braço dela
E se foi com sua crueldade que a dominava,
Mas como eu a amava
A mágoa nascida então virou perdão,
Eu e o meu coração ficamos desolados pela ausência dela
E, naquele mesmo dia, o meu amor por ela ficou mortalmente doente
E o adeus dela foi somente a sua morte,
Ele foi velado e enterrado na rua da casa dela,
Eu solitário chorei por ele,
Pois ela, de sua janela, só olhava e não chorava
E sorria;
Mas eu acendi uma vela,
Por ele e por ela,
Assim eu não abandonei a rua da casa dela,
Uma singela rua iluminada pela lua e pelo sol,
Mas a angústia de vê-la sempre com outro
E o seu olhar de desdém
Mordia a minha alma
E feria também o meu coração,
Que já a tinha amado com a força da paixão eterna,
Mas foi abandonado por ela
Quando eu mais precisava dela;
Mas na viela em frente à casa dela
Eu encontrei uma preciosa flor cor de canela,
Que eu levei a uma pequena capela,
Para ser ungida com o óleo do amor e ser abençoada
E esta flor pulou de seu vaso e me deu um abraço
E a mão dela acariciou o meu coração
E nós trocamos alianças
Naquela mesma pequena capela
E eu me esqueci dela.