Sob a égide do ar
Descanse o corpo no leito
Se a vara o fustigar
Ouça teu canto inteiro.
Aquela que a ti maculou
É a guia e o teu descanso
Recoste teu corpo em louvor
Da sombra deste encanto.
Se a tua coroa despenca
Não tarda a se recompor
Colunas excelsas sustentam
Aquilo que é feito de amor.
O quatro de espadas suspenso
No ar de inquietas tensões
Teus olhos cansados e atentos
Libertam-se das vis paixões.