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Dhione Prestes

Somente uma vez

Contempla-se distante a liberdade

Gélida distância me bate

A que fundo devo cavar?

A que existência há?

 

Recordo-me de memórias que restam

Que não me sustentam

Me confundem, quanto disso é real?

Meu presente já não se mantém... igual

 

A tentativa foi branda

Não retorna, se desmancha

Entre as ondulações, a oleosidade

O suor, ali nos olhos, só a verdade.