Não quero me alimentar dos frutos doces
Se eu não os plantei...
Que me alimente, de cactos!
Se fui deserto, por onde passei...
Não anseio, aroma de flores
Se poluí caminhos por onde andei
Que perca o olfato!
Se aroma de paz, não tenho exalado...
Não anseio beber da fonte
Se de justiça, não for minha sede
Que eu beba das águas dos oceanos
Se ilha me tornei...
Em meu egoísmo desumano...
Ema Machado.