Crenças, limitações
Além da carne
Não são compreensíveis
Não somos ao todo
Mas parte do todo
A resiliência, contradição
Incompreensão, compreensível
As vezes, não aceitável
Demoramos demais, por demais
Anos a fio, vida
Jogando tudo fora
Cavando e cavando
Cantando funebre canção de ninar
À própria existência
Cova rasa, larga, profunda
Quem sabe?
Só cavamos sem parar
Cavalgamos, sem direção
A direito, mas de que?
Esquecendo o esforço
O amor, a dedicação
De quem nos, pacientemente
Deu sangue, suor, fluídos e lágrimas
Muitas...
Desagrego, assim, minha existência