Eu que sempre me debati em vão
para fugir desta festa da vida
Festa sem sentido desprovida
O tempo passa,eu absolvição.
Eu,que do amor ,sempre fugi
nesta rede,como peixe, caí
Só queria viver com sentido
Mesmo assim,vi sonho traído.
Eu,inocente,procurava sim
da verdade,o beijo merecido
Via a utopia fugir de mim
E da ilusão ser desmerecido.
Se não tivesse eu esperança
de olhar em teus olhos e ver
o brilho do amor fosforecer
O mesmo que tenho para oferecer.
Ah! Te amar me faz criança ser
Sem essa crença ter,vou fenecer!
Maria Dorta. Seixal 26_06_2021