Fim de tarde cinza.
Quem sabe onde fostes parar?
E por quê pararias?
Eu sinto muito, ainda que não sintas.
O suspiro é profundo.
Os olhos castanhos.
Carentes da luz fria que me deixou.
Dos teus olhos arregalados.
Daquele poço esverdeado
Da vida cinza que aqui restou.