Sopros de pétalas
nas ondas do mar.
Aroma singelo
sugando meu ar.
Esse fascínio,
não sei o que esperar.
Tem meu domínio,
onde quer que eu vá.
És belo és pólvora.
Explode ao tocar.
Me diluo e respingo.
Quando vejo me olhar.
Aguça meus sentidos.
Não consigo me controlar.
Anseios e angústias,
ao te esperar.
O que diria minha razão?
Quando não consigo explicar.
São súbitos desejos,
quando a vejo chegar.
Meu corpo clama
essa chama para inflamar.
Sublime meu amor
ao declamar.
Meus versos em transe.
Prestes a voar.
Aos quatro ventos,
eu necessito gritar.
Que esse vasto eu,
não resiste a te amar.