Te reconheço bem,nestas veias
Que me veste,que me tem,que me beija
Rastejas somente quando convém
E tal o é quase sempre
Acortinada pela flama escura
Queimando as rachaduras da minha pele
Teimas em colocar à vista nua
Minha célebre canção fúnebre
Ditas em polvorosa,contas as cruzes
Não me julgas,já torna luzes
O cárater da condenação que me custe
Gozas em soberba,justificas
Apedreja a mente tola e ilúdica
Pedindo razão na loucura
Apressa-se rente à minha pele
Vês vergonha,e sonsa,sonhas
Reduz o que me possui à veste
Que so quem perde ou acha que perde,aprisiona
Teu nome?
Culpa.