dos olhos meus que nasce a chuva ,oh doce angustia, que de meu peito nasce dores
do intimo em mim que ah a solidão, tão triste, imovel e tangivel que cria as nascentes
dos rios e cachoeiras.
tão triste é o andarilho dessa vastidão , tão sereno e apaziguado é teu coração que busca
incansavelmente o teu prometido
por que negastes isso, por que tao distante.
perambulando por essas vielas velhos e moribundos, olhos chuvosos e depresssivos
voz mança e melancolíca.
teu fardo pago com melancolia, teus demónios em tua alcova, caminha perante a chuva esconda teu semblante
o quao distante estas oquao longe se esconde, cade a alegria ? os outros que perecem em tal busca
onde esta tu ? cade o despertar de meu intimo? pesonhentos moribundos em cada esquina
cade a alegria deste mundo, cade a luz? onde se esconde tal energia onde esta tal euforia
pq chuva tão fria tão sozinha.
a noite que proclama a escuridão, convidativa solidão, os olhares que derramam a pobreza de dentro,
como ser algo além de um fardo pesado, cheio de magoas sem ti aqui,
não me pergunte a causa, não olhe em meus olhos e me pergunte por que convidativo é a tristeza
que neles habita.