Há um monstro
Em mim
Que sofreu um desgosto de amor
Ao apanhar sem permissão uma flor do teu jardim
Não olhes para mim, não olhes
Estou-te com uma sede
És tu que escolhes
Se ficas ou não a falar para a parede
Quem é mau
Já foi boa pessoa
Subiu um degrau
Teve uma coroa de espinhos
Há um monstro
Em mim
Que apesar do tombo
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