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Ema Machado

Naufrágio..

 

 

O dia vestiu-se de cinza

Como as nuvens escuras vistas à frente

Vive-se agora no pêndulo das incertezas

Marionetes, é o que nos tornamos

Dançamos a melodia de nossos pecados...

Cerceados nossos ímpetos bestiais

Onde, complacência é líquido raro

A sede que impera, chama-se “Poder”

Paira a pergunta, que não quer calar...

O que será do futuro?

Como diriam, antigos navegantes dos navios mercantes:

“Não há terra a vista!” ...

A tempestade assola e o barco à deriva, quase naufraga...

Quem sobreviverá ao naufrágio...