Sagrada noite
Me torne vulto nesta sombra do escuro
Reduza-me ao nada,e me faça tudo
Escorra nas minhas veias o teu açoite
Torne-me fera dos teus domínios
Ríspidos e indistintos do mar profundo
Onde a dor não pode ser vista,só o ruído
Zunindo mais irritantemente que os humanos
Tua face,tão bonita
Como o maior abismo entre planetas e sistemas
Estrelas,satélites e cometas
Resíduo teu,também poeira da minha vida.