O sorriso nasce do seu resplendor
E é luz todo o seu olhar
E seus olhos são faróis da fantasia
Fazem em carícia sombra ao dia
E realçam a noite em estrelas
Seduz a sede e a fome
Da sua boca irresistível, o hálito cântico de sereias
Em sua pele o descampado macio de relvas tenras como um prado a emoldurar-se em tela, uma perfeita arte bela
Seu perfume é expargir de brumas envolventes
E suas mãos brisas que sustentam voos
É guardiã da liberdade em seus seios
Que amamentam sonhos, desvarios
E seu colo abriga a alma da paixão
No seu ventre universos se escondem acolhidos
Seu orvalho é refresco da estrada do destino
Que escorre doce e candente, carente em ser sorvido na lubricidade, nas aberturas do consentimento
É inocência no êxtase do desejo agasalhado na insaciedade da vida...