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Thiago R

E as rosas dos prantos trago fanadas...

E as rosas dos prantos trago fanadas, 

De quem n\'alma não sentiste os carinhos,

Ó lamento das tardes desfolhadas 

Na mudez dos desérticos caminhos. 

 

Ó minha amada sob este amplo céu,

De alvuras e luares minha amada,

Que embala-nos a morte com teu véu 

A cantar-nos uma lira magoada. 

 

E serenas depois as nossas almas,

De sentirem gelados esses beijos 

Irão como o ocaso nas horas calmas. 

 

Tens no olhar fulgências de alvos círios,  

E o silêncio dos nossos desejos 

A florescerem em nós como os lírios. 

 

Thiago Rodrigues