Caem orgulhos e tramas, a paz se deita...
Cai o olhar, cansado de perambular pelas paredes
Caem certezas entre verdades e as dúvidas que gritam mais
E o medo se ergue, passeia pelas telas, pelas vielas
Pelos olhares dos incautos, que de morte tinham sede
Daqueles que se julgavam imortais...
Vidas caem, sucumbem ante o capcioso
Ante o brioso, aos relapsos e seus sarcasmos
A horda perscruta a sensatez
Cai o vocábulo, o sórdido e o imponderável
Conduzem a plebe e a palavra da vez...
Haverá a verdade, ainda que tardia
É figura que não se oculta
Caia por terra, toda injustiça e covardia...
02/06/21