Meio-dia, meia hora
E de repente foi-se a hora
De cuidar de toda flora
Metade da água que evapora
E todo ambiente, seco chora
E sua porção igual, se foi embora
Meias verdades sopram fogos
E o céu ardente...
Ao solo em partes, de toda fome se arvora
Se meio à noite, um galho se quebrou
Que minha doçura seja ela perdoada
Não sejam feridas no chão das arvores arrancadas
E nem vendidas a quem com o fogo pagou
Peço-vos que a natureza seja respeitada!
Seu meio e o fim... estão chegando agora
Jaz a beleza, fora devorada...
DESNATURADO
erhi Araujo