Filipe Miguel Baptista Pires

Sozinho junto à ria.

 

Meu amor encantado,

Vivo tempos de alegria,

Outrora triste fado,

Sozinho junto à ria.

 

O mundo era a preto e branco,

Razões para viver não tinha,

Sempre num constante pranto,

Por que o amor não vinha.

 

Momentos de tristeza,

Olhos embargados,

Apenas nenhuma certeza

Dos teus abraços apertados.

 

Até que um chuvoso dia,

O sol apareceu sobre mim,

Percebi que afinal eu podia

Dar a este sofrimento um fim.

 

Corri para o teu beijo,

Nos teus braços logo sonhei,

E que é que eu vejo?

O momento que sempre esperei.

 

Meu amor encantado,

Vivo tempos de alegria,

Já não vivo cansado

Pelos tempos em que sofria.


Filipe Pires