Hoje não olharei previsão do tempo
Nem a previsão astrológica
Hoje eu quero me abraçar
Me acolher
Me amar
Sem medo de macular o precioso português
Sem medo de ser inculta
Sem temores de me cuidar...
Se isso não for gostar do mundo
Não sei mais o que pode ser!
Não vou esperar por gurus
Nem pelos espíritos do céu
Não vou trilhar por promessas
Desfeitas no exato momento do pacto
Não! Eu vou seguir meu instinto
E minha intuição
Ao menos hoje, ao menos agora!
É o meu pé que está caminhando
É a minha mão que está calejada
É a minha tese que está sendo feita
Com permissão para gerúndios
E infinitivos talvez!
Hoje eu quero me abraçar
Me acolher
Me amar
Sem medo dos erros bobos!
Sem medo do português...