Eu Queria Tanto...
Eu queria ir...
Eu queria rir...
Eu queria intervir...
Eu sei que nem sempre eu posso,
Eu sei que nem sempre rir é um bom negócio,
E nem tudo passa pela minha intervenção.
Fico aqui torcendo, então
E sei que nem sempre é em vão,
Para que quando eu puder,
Aquilo que alguém me der,
Seja para alegrar,
Seja possível tocar
Na profundidade das minha vontades;
Para fazer-me aquietar
E entender que a vontade
è algo que passa,
E às vezes perde a graça
O querer que ela traz...
Então, queria nem sempre desejar
Nem sempre querer
Com vontade tão veraz
Desejar ser capaz;
O que não satisfaz
Esse anseio contumaz.
Esse querer que me tira a paz!