Maximiliano Skol

NIRVANA

Tudo o que via, uma vez, me pareceu

Tão irreal e duvidei de mim...

Então meu inconsciente se ascendeu

E forçou-me por viés de um trampolim 

 

A adentrar-me no meu Ego...Quem sou eu?

Que fado meu espírito por fim

Terá quando este corpo não for meu?

E, também, a indagar de onde vim.

 

Eis que, à sós, dominei meu respirar, 

Do cérebro as ondas se adequaram,

E ondas Theta vim de alcançar,

 

E uma levitação não mais humana

Co’ um bem estar sublime afloraram:

Quando encontrei o estágio do Nirvana.