Uma figa de ouro eu dei a ela,
Como lembrança minha,
A imagem dela,
De tão bela,
Bastava para mim;
Não podia esperar nada,
Nem um simples sorriso,
De quem não amava;
Veio de seus lábios o nada de amor,
Ela não amava e não queria amar;
Não havia ternura em seu olhar,
Nem em seu coração,
Ele simplesmente batia.
A frieza perversa da razão.
Fogo pálido de inverno,
Não aquece a alma.
Mas eu a não soube amar.